Os 6 melhores carros urbanos do Brasil

Selecionamos 5 modelos flex e 1 elétrico, mas a ordem que eles serão apresentados não importa, ou seja, não é do melhor para o pior e nem o contrário.

Chevrolet Onix

O hatchback da Chevrolet já é muito conhecido em nosso mercado, afinal ele é o líder de vendas em nosso mercado desde 2015, embora tenha perdido seu posto nesse ano por conta da pandemia.

Ele pode não ser tão pequeno quanto um subcompacto, mas pertence a categoria de compactos, que está logo acima da inicial. Com isso ele consegue ser ágil e prático em grandes centros urbanos, geralmente sem apresentar dificuldades para encontrar vagas ou algo semelhante. Se o cliente optar ainda pela versão mais cara Premier 2, de R$98.750, ele ainda leva para casa o sistema de estacionamento automático Easy Park, nome que a montadora dá ao popularmente conhecido Park Assist.

Seus grandes diferenciais estão na segurança do projeto e na quantidade de equipamentos, já que em todas as versões ele é bem recheado e praticamente não possui opcionais. Itens como 6 airbags e controles de estabilidade e tração estão presentes em todas as opções da gama.

Conjunto Mecânico

A motorização inicial do Onix é a 1.0 aspirada, que entrega até 82cv (E) e 78cv (G), enquanto o torque atinge 10,6 kgfm e 9,6 kgfm, respectivamente. Com esse motor está disponível apenas a transmissão manual de 6 marchas.

A versão de entrada, que custa R$68.390, também já traz o motor turbo e a transmissão automática (6 velocidades), mas ela é voltada ao público PCD, embora seja oferecida também para o consumidor comum no site oficial da marca. Desconsiderando essa configuração, o motor 1.0 turbo de até 116cv (E/G) com torque de 16,8 kgfm e 16,3 kgfm, é oferecido a partir da alternativa LT, equipada com o câmbio manual de 5 marchas e custando R$78.960.

Consumo (1.0T Manual)

Cidade: 9,4 km/l (E) e 13,5 km/l (G).
Estrada: 11,2 km/l (E) e 16 km/l (G).

Fiat Mobi

O Fiat Mobi sim é um subcompacto, atuando no segmento mais barato de todo o mercado brasileiro de 0km. Por conta do porte pequeno, seu espaço interno é muito limitado, focando na praticidade do uso urbano e geralmente transportando no máximo dois adultos nos bancos dianteiros e crianças pequenas no banco traseiro.

Seu acabamento condiz com um segmento de entrada, o que significa que é bastante simples, mas mesmo assim é relativamente bem montado. A vantagem mesmo fica por conta dos bons equipamentos, alguns que não estão presentes nem mesmo na versão mais cara do único atual concorrente, o Renault Kwid. Os melhores itens fazem parte de pacotes de opcionais (Como as rodas de liga-leve e os faróis de neblina), mas como rival francês não oferece esses equipamentos nem pagando a mais por isso, esse acaba sendo um destaque do Mobi.

Ao contrário do outro modelo que também disputa o mesmo consumidor, o hatch subcompacto da Fiat entrega uma versão aventureira com modificações na suspensão, além, claro, das alterações estéticas. Uma maior altura em relação ao solo e melhores ângulos de entrada e saída dão mais praticidade ao enfrentar obstáculos urbanos como lombadas e valetas.

Sua versão de entrada mais “pelada” possível custa R$48.790 mas não entrega nenhum equipamento de destaque, já que é focada para as vendas diretas justamente pelo valor mais atrativo. A Trekking começa em R$60.890.

Conjunto Mecânico

Infelizmente ele é sempre movido pelo antigo motor 1.0 Fire, ainda de 4 cilindros em linha. Sua potência máxima alcança os 75cv com etanol e 73cv com gasolina, enquanto o torque é de 9,9 kgfm ou 9,5 kgfm. Em versões passadas ele já foi equipado com o mais moderno 1.0 FireFly e também com uma caixa automatizada de simples embreagem, a GSR. Atualmente, somente a transmissão manual de 5 velocidades é ofertada.

Consumo (Versão Easy)

Cidade: 9,7 km/l (E) e 13,7 km/l (G).
Estrada: 10,7 km/l (E) e 15,3 km/l G).

Peugeot e-208

Único elétrico da lista, ele também é o mais caro, pois essa tecnologia infelizmente ainda não está sendo incentivada pelo governo federal.

Bastante semelhante ao Peugeot 208 “comum”, ele custa muito mais, vendido na configuração única GT por R$244.990. É verdade que ele traz alguns equipamentos a mais, como a maior central multimídia e as lanternas traseiras em LED, mas o alto valor cobrado é realmente por conta do propulsor 100% elétrico.

Conjunto Mecânico

O motor elétrico consegue entregar ao hatch, uma potência máxima equivalente a 136cv (100kw), com torque máximo de 26,5 kgfm entregues instantaneamente. Aliado a uma transmissão com o mesmo funcionamento de uma automática, o e-208 acelera de 0 a 100 km/h em 8,1s, mas a velocidade máxima é cravada em apenas 150 km/h, estratégia para preservar o baixo consumo da bateria.

Consumo

Por se tratar de um carro totalmente elétrico, o gasto de consumo é muito menor, pois ao invés de precisar abastecer o veículo com gasolina ou etanol, basta recarrega-lo em alguma tomada. Vale lembrar que ao carregar seu carro elétrico em casa, você precisará pagar pela energia consumida, mas existem postos de recarga espalhados por grandes capitais onde é possível recarregar seu carro gratuitamente. De acordo com a montadora, a autonomia do modelo é de 340km.

Fiat Pulse

O recém lançado Fiat Pulse também é uma ótima opção para o uso majoritário em trajetos urbanos. Com proposta de um SUV compacto, ele é baseado no hatchback Argo, mas possui diversas semelhanças em relação ao irmão menor, como mudanças visuais, estruturais e de equipamentos.

A versão mais barata de sua gama é a Drive 1.3 Manual, vendida por R$79.990 e já bem equipada. Vale ressaltar que as 2 configurações com motor 1.3 (Drive Manual e Drive CVT) ficaram temporariamente indisponíveis para compra no site oficial da Fiat, já que a altíssima demanda pegou a montadora de surpresa, que teve que suspender seus pedidos. Entretanto elas voltaram recentemente, completando a disponibilidade completa da linha com as outras 3 opções com o motor 1.0 turbo, custando R$115.990 na configuração de topo Impetus.

Um modelo com características próximas a um SUV é ideal para o uso urbano, facilitando a superação de obstáculos como entradas de garagem, lombadas, valetas e outros, onde carros mais baixos costumam raspar.

Conjunto Mecânico

Para atender as novas normas de emissões que entrarão em vigor em 2022, a montadora italiana precisou realizar algumas alterações no motor 1.3 aspirado, que agora rende até 3cv e 0,5 kgfm a menos que outros modelos equipados com essa motorização. São 107cv com etanol e 98cv com gasolina, com torque atingindo a marca de 13,7 kgfm (E) e 13,2 kgfm (G). Esse motor contempla o câmbio manual de 5 marchas ou o automático CVT que simula 7 velocidades.

Há também o novíssimo 1.0 turbo de até 130cv (E) e 125cv (G), com torque de 20,4 kgfm com qualquer um deles. Neste caso a transmissão é obrigatoriamente CVT.

Consumo (1.0T CVT)

Cidade: 8,5 km/l (E) e 12 km/l (G).
Estrada: 10,2 km/l (E) e 14,6 km/l G).

Hyundai HB20

Principal rival do Chevrolet Onix há anos, o Hyundai HB20 também oferece bons atributos. Uma de suas vantagens é o acabamento, que embora não seja luxuoso, passa uma ótima impressão e é bem montado, dando uma sensação de um carro mais premium que o concorrente americano.

A alternativa mais barata da gama do sul-coreano é a Sense 1.0 Manual, que traz a simplicidade de uma versão de entrada mas com equipamentos de uma configuração intermediária, além de unir também um bom conforto e uma boa dirigibilidade, se tornando gostoso de dirigir, um ponto bastante positivo frente ao estresse causado pelo tráfego intenso das grandes cidades.

Essa versão inicial já traz de série, itens como volante multifuncional, 4 airbags, controles de estabilidade e tração, rádio com Bluetooth, assistente de partida em rampas e ar-condicionado manual.

O ponto negativo é seu visual controverso e a ausência de alguns equipamentos como DRL (Luz de rodagem diurna) e ar-condicionado digital. Todavia, o custo-benefício entregue pelo HB20, principalmente na configuração inicial, pode valer a pena.

A opção mais cara da gama ainda contempla alerta de saída de faixa e frenagem automática de emergência, itens exclusivos no segmento. Ela é chamada de Platinum Plus e custa R$97.290.

Conjunto Mecânico

O primeiro powertrain é composto pelo motor 1.0 aspirado de até 80cv com etanol e 75cv com gasolina, enquanto o torque alcança os 10,2 kgfm e 9,4 kgfm. O câmbio é manual de 5 velocidades.

A outra opção contempla o 1.0 turbo de 120cv (E/G) e 17,5 kgfm (E/G), acoplado à transmissão manual ou automática, ambas com 6 marchas.

Consumo (1.0T Manual)

Cidade: 9,2 km/l (E) e 13,2 km/l (G).
Estrada: 10,9 km/l (E) e 15,1 km/l (G).

Peugeot 208

Nós citamos a versão elétrica do 208 como uma boa opção, mas as outras configurações com motor a combustão também são ótimas, entregando boas qualidades para um veículo com proposta urbana.

O principal ponto negativo fica na motorização, que apesar de trazer um confiável motor 1.6 aspirado, não entrega um motor turbo mesmo custando praticamente o mesmo que outros rivais com essa tecnologia.

A favor do Peugeot 208 há o ótimo acabamento, a quantidade de equipamentos (principalmente na opção mais cara) e o design, que foge do habitual e agrada muitos clientes.

Mesmo trazendo essas positividades o seu porte é compacto, o que pode ser prejudicial ao realizar viagens com mais ocupantes e bagagens, mas que também pode ser bom para o uso mais prático na cidade.

Ele parte dos R$85.490 na versão Like 1.6 Manual e pode chegar aos R$106.490 na de topo Griffe 1.6 Automática. Essa opção mais cara entrega faróis full LED, painel de instrumentos 100% digital com tecnologia 3D, frenagem automática de emergência, farol alto automático, reconhecimento de placas de trânsito, sensor de fadiga, 6 airbags, sistema de permanência em faixa e teto panorâmico.

Considerando que oferece muito mais que a maioria dos rivais, é um preço bom perto dos outros integrantes do segmento.

Conjunto Mecânico

Todas as quatro versões usam o mesmo motor, mas com câmbio manual de 5 marchas ou automático convencional de 6. O propulsor 1.6 aspirado entrega uma potência que chega aos 118cv (E) e 115cv (G), com torque de 15,5 kgfm e 15,4 kgfm.