Corolla Cross dos EUA fica mais potente que o nacional

A Toyota até agora não tinha lançado no mercado americano a versão híbrida do Corolla Cross, modelo que já roda por aqui desde o lançamento do SUV.

Só que a versão que será vendida por lá será um bocado diferente da que conhecemos, em termos de potência e visual.

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O Corolla Cross americano terá um pacote atualizado, com direito a tração integral e bem mais potência que o conhecido pelos brasileiros.

A marca ainda não deu muitos detalhes mecânicos. Disse apenas que o conjunto entregará 197 cv e terá tração integral em todas as versões.

O Corolla Cross Hybrid “gringo” vai acelerar de 0 a 96 km/h em 8 segundos. O consumo médio chegará a 15,7 km/l.

Toyota Corolla Cross nacional é mais fraco que o americano

O Corolla Cross nacional usa o mesmo conjunto do sedã, que por sua vez tem origem no usado pelo Prius desde a década passada.

Por aqui, o Corolla Cross híbrido entrega força combinada de 122 cv e 16,6 mkgf, vindos de um 1.8 flex e um motor elétrico. A tração é sempre dianteira.

Americano é mais equipado

Por lá, serão cinco versões de acabamento apenas do híbrido, com direito roupagem esportivada e até suspensão mais firme. Desde a de entrada há faróis de LED, entrada com chave presencial e multimídia de 8″.

O sistema traz ainda Apple CarPlay e Android Auto sem fio. Também poderá receber atualizações pela internet e tem Amazon Music e Apple Music integrados.

Todos os Corolla Cross também ganharam o Toyota Safety Sense 3.0, que substitui o 2.0. Entre as melhorias, o sistema de detecção agora consegue enxergar motocicletas em algumas condições.

O reconhecimento de faixas de rolamento também foi melhorado, bem como o assistente de cruzamentos.

Há ainda controle de cruzeiro adaptativo, farol alto automático, detecção de placas de trânsito e monitores de ponto cego e tráfego traseiro.

Freio de pé e ‘marmita’ do escape

Vale dizer também que o Corolla Cross americano, desde o ano passado, conta com freio de estacionamento elétrico e suspensão traseira independente.

Os dois itens não estão presentes na versão brasileira, que tem freio de estacionamento com pedal, como de caminhões antigos e suspensão traseira com eixo de torção.

A “cereja do bolo” é o fato do sistema de escapamento na traseira ficar melhor escondido que o da versão nacional, especialmente o silenciador, que é apelidado de “marmita”.