Frenagem autônoma: como o carro detecta emergência e freia sozinho

Os fatores humanos continuam sendo um elemento de grande peso na hora de contabilizar os acidentes de trânsito. Pensando nisso é que surgiu a AEB (Autonomous Emergency Braking), ou seja, a Frenagem Autônoma de Emergência.

Lembrando que a desatenção no volante não envolve apenas o risco de colisões com outros carros, mas também de atropelamento de motociclistas, pedestres ou animais. Então, uma tecnologia que possa ajudar contra isso é fundamental.

Hoje em dia, a maioria dos carros conta com displays que podem acabar tirando a atenção do condutor. Além da central multimídia, ainda existe a tentação do celular. Numa simples espiada rápida já pode causar um acidente gravíssimo.

Por isso mesmo, a tecnologia de frenagem autônoma já é obrigatória em alguns países de primeiro mundo, e tem sido cada vez mais comum em modelos zero-km vendidos no Brasil. Por exemplo:

• Volkswagen Nivus e T-Cross Highline;
• HB20 e HB20S Diamond; 
• Hyundai Creta Ultimate;
• Chevrolet Tracker Premier;
• S10 High Country;
• Fiat Pulse Impetus ou Toro;
• Jeep Renegade, Commander e Compass; 
• Toyota Corolla e Corolla Cross.

Como a AEB funciona?

A Frenagem Autônoma de Emergência tem um sistema com câmeras, radares e sensores, que costumam ser instalados no para-choque, no para-brisa ou em ambos.

A tecnologia é capaz de comparar a velocidade do próprio carro com a de eventuais obstáculos que, estando muito mais devagar, logo acusam uma situação de risco.

Nesses casos, a primeira iniciativa é um alerta emitido ao condutor, com aviso sonoro e visual no painel de instrumentos. Se não houver uma reação instantânea do motorista, o sistema já assume e aciona os freios do carro.

Muitas vezes, a frenagem automática se integra com todo um sistema de condução semiautomática, como o Controle de Cruzeiro Adaptativo (ACC), voltado justamente para uma direção defensiva automatizada.

Mas é importante salientar que mesmo nos casos mais avançados de tecnologia, por enquanto ainda não há carro de passeio 100% autônomo. De modo que nada substitui o papel do motorista realmente atento e zeloso em relação ao trânsito.