Tanquinho auxiliar para os dias frios: ainda existe essa função?

A tecnologia avança cada vez mais no mundo automotivo, facilitando a vida dos motoristas. Por isso, quem se lembra do tanquinho auxiliar para os dias mais frios, deve ficar na dúvida. Será que ainda existe essa função, ou ela já estaria totalmente superada? Confira!

De modo semelhante, também já explicamos melhor se a gasolina fica velha no tanque de combustível, ou se isso é mito. Além de termos falado sobre quais cuidados tomar com carros no inverno. E sobre 5 conselhos para dirigir na chuva e no escuro.

Tanquinho auxiliar: como eles funcionam?

Os mais antigos vão se lembrar dos recursos que existiam para prender o acelerador do carro e esquentar o motor nos dias mais frios. Sem isso o propulsor acabava “morrendo”. Naturalmente, esse tipo de improviso está ultrapassado, porém o problema do frio continua.

Especialmente quando o motor funciona à base de etanol, ou é um motor flex e a pessoa opta por essa alternativa. Nesses casos, fazer o carro funcionar nos dias mais frios, ou logo de manhã, ainda pode ser um desafio. É aí que surge o papel do tanquinho auxiliar.

Esse reservatório tem o papel de agregar gasolina ao sistema, sem comprometer um motor a etanol. Também chamado de “tanquinho de partida a frio”, o dispositivo foi criado pelas próprias montadoras. Ou seja, não é um improviso, como as alavancas que seguravam o acelerador.

Geralmente os tanquinhos contêm 1 litro de gasolina. E isso basta por um bom tempo, já que ele é utilizado apenas para dar a partida. O que já evita o efeito de condensação do álcool (que ocorre abaixo de 17º C), permitindo a vaporização necessária para dar partida no carro.

Tanquinho auxiliar: ainda são necessários?

Como vimos acima, o tanquinho de partida a frio tem o papel de evitar um efeito negativo de condensação. Mas, se prestarmos atenção, veremos que o que ocasiona o efeito são as temperaturas inferiores a 17º C, como também citamos.

Portanto, com o tempo as montadoras simplesmente encontraram outra solução. Então, nem é preciso improvisar alavancas para esquentar o motor antes de sair com o carro. E nem ficar abastecendo um tanquinho auxiliar para dar partida nos dias mais frios.

As tecnologias mais recentes vão além do acionamento e da dosagem que o motor com tanquinho auxiliar já fazia. Elas trazem um sistema inteligente que consegue identificar se o etanol está abaixo da temperatura devida. Incrível, não é mesmo?

A solução fica entre o tanque do carro e a câmara de combustão. Então, se é identificado que o etanol está abaixo, ocorre o aquecimento do combustível por um sistema elétrico. Só depois ele é injetado na câmara, o que evita o mau funcionamento do motor.

Por fim, já que falamos sobre tecnologias recentes ligadas ao sistema dos motores a combustão, cabe outra observação. É o fato de que, no fim das contas, a solução final para esse tipo de problema é, naturalmente, o motor 100% elétrico, que dispensa qualquer tipo de combustível.