Toyota melhora alerta de criança deixada no carro

Já existem sistemas que tentam acusar bebês esquecidos dentro do carro após desembarque do condutor. Mas geralmente esses sensores ou câmeras não são tão precisos.

O diferencial da tecnologia Toyota Cabin Awareness (algo como “Consciência da Cabine”), é que, segundo a marca, ela tem mecanismos bem mais elaborados. Mas o conceito ainda está em fases de teste, em algumas regiões de Michigan, EUA.

Como o sistema funciona?

Estima-se que só em 2021, nos EUA, 23 crianças morreram por insolação depois de terem sido esquecidas no carro. Número bem maior que o brasileiro, que em cerca de uma década ficou abaixo de 30 casos.

Na verdade, o sistema Cabin Awareness da Toyota é capaz de detectar pessoas ou mesmo animais esquecidos do lado de dentro do veículo. A tecnologia funciona com sensores, radares de ondas milimétricas e imagens de tipo 4D.

Com uma precisão diferenciada, o conjunto permite detectar a respiração, os batimentos cardíacos e até a presença de alguém debaixo de um cobertor.

Lembrando que o sistema de presença mapeia os bancos traseiros e também o bagageiro, estendendo seu alcance para o caso de minivans e carros maiores.

Isso é importante pois, no caso de crianças que já andam, nem sempre são os pais que as esquecem no carro. Elas também podem se esconder lá por brincadeira e acabarem ficando trancadas.

Os disparos de alerta

O sistema de aviso de emergência está em teste, mas segue na mesma linha de excelência, trabalhando com várias camadas de segurança e alerta.

Se o condutor desliga o carro, o primeiro movimento é de aviso no painel de instrumentos. Depois disso, são ativados avisos como buzinas ou luzes piscando.

Após essas três tentativas, o veículo envia uma notificação para o smartphone do condutor. Por fim, se nada obtiver uma resposta do motorista, o último recurso seria acionar números de serviços de emergência, como socorristas profissionais. 

Provavelmente, nesse caso os contatos incluiriam a polícia ou corpo de bombeiros, dependendo de como cada país vai lidar com a legislação dessa tecnologia.