ABS, FWD: conheça principais siglas dos carros

Hoje em dia, um carro do ano pode chegar a ter mais de 1.500 semicondutores ou chips em geral. Com isso, cresce o número de tecnologia agregada à eficiência, à segurança e ao conforto veicular. E com tantos sistemas em funcionamento para garantir segurança e conforto, vêm as siglas abreviando seus nomes.

Por isso é que decidimos fazer esta breve lista, trazendo as 7 siglas principais que circulam por aí. Para aprender ou não errar mais, siga adiante!

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1. ABS (Anti-lock Braking System): Sistema de Freio Antitravamento

Aqui, uma das abreviações mais famosas do mundo automotivo. Essa tecnologia é capaz de mitigar o risco do condutor frear com tudo e derrapar. Ou seja, em alguma emergência o ABS não permite que as rodas travem, o que muda tudo.

Com essa gestão de frenagem, o motorista não perde o controle ou a função do volante. Outra sigla ligada a essa é a do ROM (Roll-over Mitigation). Neste caso, a tradução já diz tudo: Controle de Estabilidade Anti-Capotamento.

Outra semelhante que pode causar confusão é a BAS (Brake Assist System): Assistente de Frenagem de Emergência. Neste caso, o sistema apenas reforça o freio caso detecte pisadas repentinas que não foram fortes o suficiente.

2. ACC (Adaptative Cruise Control): Controle de Velocidade Adaptativo

Mais uma função que evita acidentes, o ACC tem sensores que identificam a velocidade ou distância do carro à frente. Com isso, tornam-se possíveis a frenagem e a aceleração automáticas, acompanhando o automóvel de referência.

Outras abreviações que remetem à mesma tecnologia são ICC (Intelligent Cruise Control). Ou DRCC (Dynamic Radar Cruise Control), entre outras.

Uma terceira funcionalidade relacionada é a do FCW (Forward Collision Warning): Alerta de Colisão Frontal. Com a diferença de que este só emite um alerta, mas não freia o carro.

3. A-LKA (Active Lane Keeping Assist): Sistema Ativo de Permanência em Faixa

Essa tecnologia também é conhecida como LKS (Lane Keeping System): Sistema de Permanência em Faixa, ou LKA (Lane Keep Assist). Aqui, sensores e câmeras escaneiam a estrada para identificar suas faixas, mãos e sinalizações.

O carro pode se conduzir sozinho graças a isso. Em caso de emergência, o sistema A-LKA é diferenciado. Ele vai além do funcionamento do FCW, por exemplo. Afinal, em vez de apenas emitir o alerta, ele pode assumir o volante e os pedais.

4. BLIS (Blind Spot Monitoring System): Sistema de Monitoramento de Ponto Cego

E que tal acabar com o famoso problema do que no Brasil chamamos de “ponto cego”? Até porque, a célebre região que fica fora do campo de visão dos condutores pode causar até mesmo acidentes.

O que o sistema BLIS faz é detectar o movimento ou presença de veículos nessa região. Assim, por meio de sensores, ele reforça o papel dos retrovisores comuns. E ainda emite sinais luminosos nos próprios retrovisores, em caso de emergência.

5. PCS (Pre-Crash Safety System): Sistema Anticolisão

E que tal um monitoramento que escaneia o ambiente à frente do carro para evitar colisões? Isto é, batidas iminentes, prestes a acontecer. Essa detecção ou escaneamento pode ser feita por radar, câmera ou laser.

Há vários sistemas diferentes. Inclusive, alguns apenas emitem alerta de emergência, enquanto outros assumem o volante e os pedais. A tecnologia também é conhecida como CMS (Collision Mitigating System), Precrash System e outras variantes.

6. APA (Active Park Assist): Assistência ao Parque Ativo

Se há sistemas capazes de detectar volumes no ponto cego e evitar batidas, imagine para estacionar. De fato, a APA faz aquilo que para alguns é a parte mais chata de dirigir o próprio carro. Algumas montadoras a chamam apenas de Park Assist.

Em todo caso, o sistema utiliza radares para estabelecer e controlar as distâncias ao redor do carro. Bem como sua própria direção. Os sistemas mais avançados balizam em qualquer tipo de vaga, seja em ângulo, paralela ou perpendicular.

7. AWD (All-Wheel Drive): Tração Integral

Também conhecido como 4WD (4-Wheel Drive), o sistema indica a famosa “Tração nas 4 Rodas”, tão comum em picapes.

Vale lembrar que, geralmente, essa tecnologia tem a marca de permitir que haja ou não seu acionamento. Ou seja, fica a cargo do condutor usar de fato as 4 trações, ou apenas 2.