Califórnia vai banir caminhões a diesel em 2036

O estado americano da Califórnia vai banir a venda de novos caminhões e picapes pesadas com motor diesel a partir de 2036. A proposta foi votada com unanimidade pelo California Air Resources Board (CARB). A partir de 2036, todos os novos veículos registrados no estado deverão ter zero emissões, sejam elétricos ou a hidrogênio, por exemplo.

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A Califórnia continua na dianteira das restrições mais pesadas dos Estados Unidos sobre níveis de poluição. Recentemente, o estado também anunciou que a partir de 2035 a venda de carros a gasolina estará proibida a partir de 2035.

Inicialmente, a proibição dos veículos pesados a diesel estava prevista para 2040, mas a data foi recuada em 4 anos. O estado pretende ter 100% da frota de veículos médios e pesados até 2045. O banimento das vendas de modelos a diesel vai ajudar nesse objetivo.

As novas regras da Califórnia tornam o pacote o mais restrito do mundo, e o primeiro com proibições previstas para picapes e caminhões a diesel.

caminhao eletrico volvo — Caminhão elétrico da Volvo

Ainda assim, a proibição das vendas de carros a gasolina e 2035 e de modelos pesados a diesel em 2036 vai demorar a surtir efeitos reais na frota circulante. Isso porque haverão isenções específicas para empresas ainda a ser estudadas, e toda a proposta ainda será dissecada pelo governo californiano.

Além disso, os veículos já em circulação poderão continuar rodando normalmente. Não haverá obrigação de troca por modelos emissão zero, por exemplo. A população ainda poderá comprar carros usados com motor a combustão sem restrições. Aos poucos, quem quiser poderá ir substituindo seus modelos antigos por novos elétricos.

Outros passos também serão tomados nas esferas governamentais da Califórnia. Já em 2024, metade dos novos carros comprados para as frotas locais e do estado deverão ser de carros emissão zero. A proporção pula para 100% em 2027.

O estado espera ter também metade dos caminhões pesados emissões zero em 2035, um ano antes da proibição das vendas de novas unidades. Em 2042, a proporção esperada é de 70%, a caminho dos 100% em 2045.